"UMA IMPRENSA DE ARMÁRIO QUE NÃO ADMITE AS CRITICAS PORQUE NÃO É IMPARCIAL MAS QUE FARÁ FALTA"

19/06/2012 14:38

 

Como pode, neste ultimo sábado notei a falta do repórter Matheus que não se fez presente fazendo a cobertura do primeiro do jogo das finais de Master em seu blog, a preferir noticiar a final de Alfredo Vasconcelos.Será que se chateou ao ser cobrado por este subscritor que lhe fez uma critica a respeito do ultimo comentário a respeito do jogo na sede da LDB  onde o ANDARAÍ venceu a grande equipe do Montanhês? Com certeza sim, pois todos que são radicais como o Matheus, imaginam que não podem ser criticados, mesmo se tornando homens públicos.

Dias destes, passeando de mãos dadas com o mouse pelas frias e súbitas  idas e vindas  da internet, parei e fiquei a ler o  comentário de Matheus que preferiu destacar as irregularidades acontecidas do que enaltecer o belo que aconteceu na partida propiciada pelas duas equipes, mais especificamente Andaraí e Montanhês, escrito por ele em desserviço ao esporte. A discussão que se seguiu nos comentários atraiu meus ávidos olhos sedentos de polêmica. Tenho conhecimento suficiente para avaliar o que foi debatido lá, portanto o que falarei não está relacionado aos debatedores, refere-se a uma questão bastante interessante a ser abordada, especialmente porque acompanha o jornalismo esportivo, qual seja da total e frangrancial opção do repórter em distorcer e não reconhecer as virtudes, até mesmo de um inimigo.

Desde pequeno ouvimos e lemos os profissionais da crônica esportiva com aquela maldita curiosidade que pretende adivinhar quem torce para o nosso time e quem torce para o outro. O “outro” aqui são todos os outros. Sim, porque a grande maioria deles não diz que camisa já vestiu em sua tenra passagem pelos infantis ano dourados. Também é óbvio que, se falam de futebol, devem torcer por alguém. Ninguém nasce admirando o futebol sem que tenha dado pelo menos um pontapé na bola, afinal são em verdade os piores dos piores, o que só jogava porque era o dono da bola, e ai, tornou-se o critico contumaz, sem pudor ou sem postura, mas crítico, que dia por outro escolhe suas conveniencias e amizades e despejam o veneno em seus desafetos de "armário", tentando com atitudes infantis sensibilizar os incompetentes que querem uma coluna dita a seu favor.     

Imaginemos  um adolescente aqui em Barbacena, inquirido por seus colegas de turma:

- E aí, Andaraí ou contra o Andaraí? Vem o torcedor de "armário"

- Nenhum dos dois. Apenas admiro o futebol

- Belo mentiroso que tu és, isto sim, pois não nasceu repórter e por isso é contra alguém. Se não é torcedor desse ou daquele, fica na espreita da decisão para despejar seu veneno incubado de  jogador sem sucesso, mesmo que no banco de escola primária. 

O final da conversa pode não ser o mais politicamente correto, mas, sem dúvida é bastante provável, pois isso acontece com frequência e rondam sempre os radicais como é o caso do MATHEUS.

Mas bem, os jornalistas não revelam suas preferências clubísticas por medo de represália da torcida adversária, para não estragarem as relações com as outras agremiações ou por entenderem que sua credibilidade seria afetada, já que a sombra do pavilhão predileto sempre estaria balançando sobre suas idéias, e neste caso, mesmo sem entender muito o porquê não é contra o ANDARAÍ, mas tão somente contra o FERNANDO, O FERNANDINHO, OU O DRº FERNANDO. Acontece que, ao esconder o time, são várias bandeiras que podem suplantar qualquer colocação que faça em rádio, TV, blogs ou microfone. Também temos consciência de que no mundo do futebol e da crônica, todos falam de todos e acabam  dirigentes, jogadores e jornalistas, sabendo quem torce para quem. Ficando portanto, com o medo,  nem que seja para atucanar.

Este panorama acima relatado é o responsável pela constante brincadeira de afirmar que este clube é “mais simpático” de Barbacena, pois é contra o FERNANDO, O FERNANDINHO OU DRº FERNANDO assim  os homens de imprensa gostam de afirmar que torcem para ele para escapulir da interminável questão a respeito de não travar o embate, da polemica, do direito de resposta pois radicais como o MATHEUS não admitem o questionamento, sabendo apenas trabalhar no monólogo da critica, e não ao dialogo da resposta.

É claro que a maioria esmagadora da massa que torce não prima pelo bom senso. Quando uma certa parcela se junta, então as coisas podem ficar pretas, e uma pedrada num carro ou até mesmo uma chegada forte no vivente do microfone, ou do escritor monossilabico não está descartada. Mas, repito, o problema é que não se identificando ele estará sujeito à fúria de várias torcidas. Portanto, jornalistas de todo o Brasil que se prezam, é importante que não se curvem a critica dos que também fazem história no futebol, com o medo de não ter respaldo e argumentação, para em outra cronica emitir parecer logico, ou reconhecer o erro que o fez ser criticado por quem entende e o faz bem, repensem! Acredito que um jornalista possa revelar sua preferência e conviver bem com ambas as partes, desde que mantenha uma relação de honestidade e profissionalismo.

Este é justamente o ponto principal que me causa aflição. Sabedor de que a imparcialidade é uma senhora até bem bonitae mas que não gosta de sexo, Bem cedo na vida profissional, tomei a decisão de admitir para que time torcia, "Andaraí, sem que para isso não gostasse do OLYMPIC, VILA DO CARMO E AMÉRICA, onde em todos também tive serviços prestados e não desserviço  como o srº frustrado Polaco e diretoria, que até Matheus faz parte,quando depreciaram e comprometeram o patrimonio do querido VILLA DO CARMO.  A missão a partir daí foi tentar evitar que isto influenciasse não apenas a opinião que as pessoas teriam a meu respeito, mas, principalmente, que não contaminasse a minha atuação como quem gosta de escrever sobre futebol, de viver o futebol de ser um diretor de futebol, técnico ou atleta, mas acima de tudo, não se prevalecer dessas funções para se lançar e sair das trevas do anonimato, como é o caso de vários dirigentes Barbacenense e em especial este corpo docente do VILA DO CARMO, que seu conselho deliberativo e assembleia deveriam leva-los as barras dos tribunais, por trazerem prejuízos incalculaveis nesses quase 36 meses de inatividade e de abalo moral. 

Sempre tentei fugir do sedutor pensamento do “agora que assumi meu time publicamente, posso me esconder sob a ÉGIDE do torcedor”. Foi e continua sendo bastante difícil, e muitas vezes até faço questão de deixar o fanático episódio de não me silenciar pelas criticas recebidas pois essas também são forma de reconhecimento e moral que se atinge, quando essas advém dos desafetos e dos torcedores contrários, e,  escrever, porque nada no futebol conseguirá ser mais bonito e sincero que isto. Mas hoje consigo analisar uma partida do ANDARAÍ nas várias categorias com extremo cuidado de não criticar o técnico que nós mesmos o empolsamos no cargo, pois se está lá merece nosso respeito, pasmem, às vezes nem chego a secar quando fazem tamanha besteira porque acima deles mortais está o manto sagrado do ANDARAÍ ESPORTE CLUBE.

Entretanto, há um aspecto ainda mais delicado que todos os expostos acima. Se já é difícil para um jornalista assumir seu time, é muito mais complicado ter naturalidade para criticar o rival. Dizer que as coisas não vão bem, que o time tem tudo para naufragar e que o presidente não tem a mínima credibilidade, estas coisas que falamos sem papas na língua, tanto do o nosso clube quanto dos outros pelos quais não nutrimos emoções especiais. Mas ao criticar o rival fica a impressão muitas vezes até mesmo para quem emite a opinião, de que aquilo será encarado como corneta gratuita, ou, mais drástico, foi escrito com esta intenção, mesmo que não se percebesse.

Ai amigos leitores, passamos a conhecer o limite de cada um e com todo respeito ao MATHEUS e aos meus desafetos do "armário" que estão esperando o desenrolar dos acontecimentos e torcendo pelo insucesso do ANDARAÍ do que propriamente para vitória do AMÉRICA, se curvam e se silenciam em mostra exacerbada de respeito a este, que é irremediavelmente melhor que todos estes piratas do esporte chamado FERNANDO, FERNANDINHO, OU DRº FERNANDO.  

Este é o ponto a se avançar e uma situação que precisa ser alcançada. Porque evitar a crítica ao rival de cores, coagir-se para não apontar os seus erros e deslizes, seria simplesmente mais uma forma de se anular profissionalmente, de fazer um jornalismo chapa-branca, ainda que às avessas, E VERDADEIRAMENTE, amigo Matheus, eu preferia vê-lo nas beiras do campo criticando e me oportunizando censura-lo veemente como sempre fiz do que emudecer a todos e em especial você, MATHEUS, POLACO, EDSON, e outros mais, pois ao ANDARAÍ ESPORTE CLUBE não calará jamais.

 

Fernando Sérgio de Oliveira

Vice - presidente do A.E.C.