“REPORTER AMADOR  REBATE A CRONICA DO VICE – PRESIDENTE DO ANDARAI ESPORTE CLUBE EM FLAGANTE  SINAL DE NÃO TER ENTENDIDO E SABER O QUE VEM A SER UMA CRÔNICA NARRATIVA “

21/06/2012 13:26

 

Cultos Leitores e desportistas Amigos

 

 

Postado no site do Andarai Esporte Clube, e aproveitando a ausência do Reporter amador, o ilustre MATHEUS, que  vem desenvolvendo um belo trabalho de cobertura do esporte local na ultima rodada das finais do Master, onde deixa perceber nitidamente ter o mesmo se sentido ofendido quanto  a  crônica,  e para não pairar dúvidas que a crônica  tenha conotação de crítica literária,  e  sim trazer a baila que em geral a imprensa esportiva é tendenciosa e todos são torcedores de um clube.

 

Ficou nítido que a crônica e sua narrativa foi sim, neste sentido mesmo, pode até ser que tenha ficado extensa, misturando personagens  imaginários, genéricos e personagens reais, quando em um ou outro ponto, verifica-se um fato concreto, e através deste, nominalmente, assim o faz como citado e com adjetivo de “radical”, o Matheus. Neste momento foi dado o nome “aos bois”, portanto, não é o que imaginou o ilustre amigo Matheus ao ler, embora não soube  interpretar, e diga-se de passagem, ele, que também adora criticar, não está imune as críticas.

 

Afinal, o que vem a ser uma crônica? Será que ela é toda focada em uma pessoa, “personagem”, ou pode se misturar em fatos imaginários e com topícos véridicos, destacando esse ou aquele personagem que o subscritor pretende alcançar e enriquecer a mesma?

 

Bem, “data venia”, foi o que pretendeu o subscritor que fala na 3ª pessoa e trazendo alguma ralidade para  dar ênfase, e não fugindo do contexto que pretendia alcançar, senão vejamos, o que vem a ser crônica:

 

 

Tipificação dessas modalidades


1. CRÔNICA: comentário crítico e narrativo de curta duração sobre uma situação concreta, definida, um recorte de realidade, realçando aspectos do cotidiano da vida humana, definindo personagens somente quanto ao momento da ação, sem passado ou futuro. Também são crônicas: noticiários de jornais, comentários literários, científicos ou político-sociais; ou uma biografia com enfoque crítico (não muito extensa). Tais comentários nascem a partir do suporte de um fato.



* Para não se confundir crônica com dissertação: a crônica parte de um fato, apresenta elementos narrativos e a dissertação aborda um assunto, sem que tenha que se conduzir por um fato específico. Veja também o grupo Dissertação e Descrição.

2
. CONTO: narração centrada num curto episódio da vida, enfocando uma microvisão do mundo: um caso imaginado, ou seja, uma história de ficção curta. Pode ser de humor, ficção científica, terror, mistério, policial, suspense. Normalmente, o conto apresenta verossimilhança, ou seja, apesar de ser de ficção, retrata um fato possível de acontecer, de ser real.



Pontuação extra: Romance: narração de um fato imaginário (ficção), mas possível de acontecer. Abrange a vida do personagem mais amplamente, relacionando fatos simultâneos interligados de outros personagens que se cruzam durante a narrativa, ressaltando aspectos familiares e sociais. Pode-se dizer que num romance há o cruzamento de vários contos ou histórias menores, tendo uma história central como destaque e permanente. Comparativamente, pode-se considerar o romance como a face literária de uma novela de TV, que ao invés de leitura, nos proporciona ver e ouvir os fatos ao invés de lê-los. Lógico que de um romance para uma novela, é necessária a adaptação de um roteiro.



Alguns Recortes:


O conto e a crônica são parecidos, às vezes, até confundidos sob um olhar apressado. O conto, como a lima, tem a casca mais fina e pode ser agradável a um paladar delicado. A crônica, casca mais grossa, não requer tantos cuidados para frutificar. Cresce até em publicações periódicas de revistas e jornais, mas nem por isto seu valor nutritivo é menor: contém todas as vitaminas necessárias à formação de um leitor. (Carlos Eduardo Novaes)

Minha mãe era uma grande contadora de histórias; aliás, meu pai também. Eu e meus vizinhos ficávamos encantados. Eram histórias de imigrantes, de suas primeiras impressões do Brasil, das aventuras que passaram em seu período de adaptação. Eu ficava ali, no meio dos adultos, escutando... Era o que eu queria fazer: contar histórias. E assim, comecei a colocar meus contos no papel. (Moacyr Scliar).


A crônica está sempre ajudando a estabelecer e reestabelecer a dimensão das coisas e das pessoas. Ela pega um pequeno fato e reveste-o de uma grandeza, uma singularidade inesperada. Ela é amiga da verdade na sua forma mais direta, sobretudo porque quase sempre utiliza o humor. (Antônio Cândido).


Desde pequeno, eu já achava que a verdade está muito além do que vemos. Para mim, nossos sentidos eram muito fracos e deficientes, de pouco alcance. A vista devia enxergar mil quilômetros e através das paredes, o ouvido devia ouvir além da barreira do som. (Fernando Sabino).

 

 

Assim, espero que o mal entendido tenha sido esclarecido e que nem sempre o que lemos sabemos interpretar ao “pé da letra”, pois às vezes nos foge ao alcançe da nossa cultura cotidiana. É o que se diferencia o “trigo do joio”, do formado e do prático, que muita das vezes realiza um serviço com excelência, e se não me fiz entender, perdoem-me os ofendidos.

 

Segue abaixo o desabafo do SRº Matheus, que procura sempre destacar como virtude as obrigações de um cidadão de bem, não inovando nada que este subscritor já não conhecesse, e que não fosse um legado trazido da infância e orientado pelos severos ensinamentos de meus pais.

 

Sendo assim, ninguém calará a magnitude do ANDARAI ESPORTE CLUBE, pois ele é superior a tudo isso.

 

Atenciosamente,

 

Fernando Segio de Oliviera

VICE-PRESIENTE DO A.E.C. 

 

ACOMPANHEM A RESPOSTA DO Srº MATHEUS:

https://futebarba.blogspot.com.br/