“UM BOM TIME COMEÇA-SE POR BONS “CABEÇAS DE ÁREA” E O ANDARAI ESPORTE CLUBE TEM DE SOBRA TRÊS EXCELENTES ESPECIALISTAS,“LUIS BESTEIRA, LUCIANO E ALVIM”.

19/07/2012 10:34

Alvim o cão de guarda e sua importância

 

Os grandes estudiosos do futebol já diziam que um bom time inicia-se com uma espinha dorsal, “bom goleiro, bom zagueiro, bom cabeça de área e um bom atacante", o que eu entendo e concordo plenamente, como foi   a seleção canarinho de 1982.

Já essa posição passou por algumas alterações,  antes visto com “Centeralfa, Cabeça de Área e o mais recente Volantes” muito embora isso não para por ai, pois hoje em dia existe o 1ª Volante e o 2º Volante.

 

Há alguns técnicos que quando vão atuar fora de seus domínios preferem atuar com três volantes, sendo que o primeiro volante seria o “cão de guarda”, aquele que tem no potencial a marcação tecnicamente quase perfeita, um verdadeiro “Pierre” ou o “Dunga” e todos esses times que tinham este atleta certamente deixavam a defesa menos vulnerável, e isso aconteceu  com nosso excelente e disciplinado volante ALVIM.  Afinal, o que dizer das atribuições de um atleta que fechou com o grupo e que em diversos jogos atuou fora de posição e sempre em busca do melhor resultado e perfeição em prol da equipe...?

 

Alvim, com certeza é uma unanimidade no grupo rubro-negro pela postura adotada, e foi fundamental quando conseguindo permanecer em campo anulou o bom atacante do AMERICA FUTEBOL CLUBE, MAURINHO. Assim, como 1º volante, o time de MASTER do Andaraí deu inicio a uma formação coesa e ao mesmo tempo ofensiva sem se deixar desguarnecer o sistema defensivo.

“LUIZ BESTEIRA, O CRAQUE CASEIRO”

 

Realizando um bom coração do meia formado por um dos símbolos dessa garra rubro-negro, novamente ele, LUIZ BESTEIRA, um dos grandes volantes que  Barbacena já teve a felicidade de ver atuando em suas andanças pelo futebol da região e quando profissional.

 

Luiz é um desses 2º volantes que têm uma facilidade de chegar ou fazer chegar a bola ao ataque, com uma qualidade impressionante, com toques de qualidades ou lançamento. Nasceu e foi criado no BAIRRO ANDARAI, e ali começou sua trajetória de glorias, principalmente vestindo o manto sagrado do rubro-negro.

Amigo constante, nunca criou problemas para atuar nesse clube, a não ser quando mesmo machucado era substituído. Seus primeiros dez segundos fala até em parar, mas, passado a crise permanece com o mesmo espírito que o consagrou como craque.

Atleta leal e de uma colocação tática importante faz como poucos a função de 2º volante pela direita, e foi como todo o grupo um importante atleta para a conquista deste máster marcado pela qualidade e superioridade aos adversários que foram vencidos partida por partida.          

 

Parabéns LUIZ, e que não deixe de ser rubro-negro, porque sua casa tem como extensão o estádio Walter Antunes, campo do Andaraí.

Muito obrigado.

“É NOS PEQUENOS FRASCOS QUE SE OBTÊM OS MELHORES PERFUMES”

 

Fechando este tripé que foi muito utilizado nesta competição, este atleta que vamos enaltecer é oriundo de Juiz de Fora – MG., e como o Naldo, veio indicado pelo craque Rinaldo e caiu como uma luva nesta equipe.

 

Também de técnica refinada e adepto de um futebol solidário chegou e marcou presença, como um que iniciou as maiorias das partidas,  tendo jogadores renomados como FLAVIO, CLUDINHO, TONINHO, VALTINHO, DÊ e WILTON, além de seus companheiros volantes, Luiz e ALVIM.

 

Luciano tem uma condição física invejável, mas sua maior virtude é saber sair para o jogo ocupando bem o lado esquerdo do campo e todas as vezes em que foi necessário atuar fora de suas características contribuiu enormemente, além de ter incorporado o nosso espírito aguerrido, sem perder a qualidade de bola e lealdade, foi o marco ao seus adversários que com certeza exaltado pela torcida e pelas equipes adversárias, torcedores, e radialistas esportiva.

 

Qualidade, competência e disposição foram as armas que deram sustentáculo para credenciar o Andaraí ao titulo, com muita justiça dando a lógica nesta competição, o que toda a comissão técnica e diretoria agradece a todas suas vindas de forma gratuita  e com um amor, poucas vezes vista.

Finalizando os destaques pessoais, gostaria que os maus dirigentes, sócios e conselheiros se conscientizassem que oposição à diretoria  não pode ser obstáculo para respeitar e ajudar o nosso clube da boa vontade, afinal, ao longo dos tempos, o que se vê falar de posicionamento, competência e importância, nunca poderemos deixar de exaltar que um bom time deve-se contar com volantes de qualidade.

“IMPORTÂNCIA DOS VOLANTES”

Ora, ouvia-se muito de torcedores entusiasmados que bastava escalar cinco craques na frente, o “dream-ataque” do momento, para que o resto da equipe  se tornasse supérflua, a começar pelo “cabeça de área”. Era a teoria do levamos quatro e fazemos oito.

Nada melhor para discutir futebol do que a ausência do futebol. Isto é, do que aqueles períodos em que tudo é preparação e expectativa, tudo é especulação, e, portanto tudo é teoria. Quando começa o futebol, as especulações passam a correr o risco de desmoralização instantânea, haja vista que o futebol faz em uma única partida,  levar ao céu e ao inferno, e assim, nenhuma tese definitiva está livre de ser destruída por uma bola espirrada. É quando não há o perigo do desmentido pela prática que a teoria prospera. E assim, como os jogadores precisam aprender a jogar sem a bola, comentaristas têm que saber comentar sem a bola. Inclusive para ter assunto quando a bola está parada.

 

Acho que o debate tático melhorou desde os tempos em que tudo se concentrava na figura do “cabeça de área”, que nem se chama mais assim. Quem justificava a presença de uma“cabeça de área”, hoje volante de contenção (pelo menos o nome melhorou), no Andaraí era considerado defensivista, mas nunca retranqueiro, na medida em que queria desfigurar o nosso alegre futebol, europeizando-o. Quem desprezava o “cabeça de área” era chamado de romântico, um dos piores epítetos no vocabulário do prolongado debate. Felizmente, nenhum treinador brasileiro nos últimos 40 anos, nem “ofensivistas” notórios como o Telê Santana prescindiu de um jogador cuja função na disfarçada ou não, era a de guarda avançada da grande área. E a pressão contra o “cabeça de área”, sempre identificado como sinônimo de “cabeça de bagre”, não era pouca mas para quem tem leitura de jogo sabe-se que um bom cabeça de área dá sustentáculo a qualquer equipe, por isso, o Andaraí sempre foi a equipe menos vazada da competição.  

 

Mas a mecânica do jogo e as funções táticas mudaram, a discussão se sofisticou, e se realistas e românticos ainda não se reconciliaram completamente, pelo menos não brigam mais por uma posição só, defendendo sempre que uma equipe não se faz apenas de craques, atacantes ou de meias, mas de todos e de todas as posições que ao meu sentir é o atleta de confiança de toda equipe. 

Homenagem da nossa diretoria do Andaraí Esporte Clube.